sexta-feira, junho 30, 2006

Coisas de pobre


A pedido de várias famílias (faz de conta), aqui fica um post escrito por uma amiga (cuja identidade vamos ocultar, não queremos que saibam que foi a Musa do Tejo que escreveu isto!)

É uma brincadeira, não queremos ferir susceptibilidades!!!
(achei por bem dizer isto porque me parece que muita gente vai pensar o que eu pensei depois de ler, e que foi: “oh fo**** sou tão pobre”)

Também me apeteceu acrescentar uns tópicos… mas não posso… ehehehehehe, não quero comprar nenhuma guerra, sou da paz!!! (pás, pás, pás…..)

Já agora gostava de saber a partir de quantos “sim” somos considerados pobres…


Coisas de pobre…

• Dar toques, kolmis e afins e esperar que a outra pessoa ligue de volta, ou
então, dar toques para mandar um beijinho ou dizer que se está a lembrar dela/dele, acima dos 18 anos é coisa de pobre.

• Ir à praia só ao domingo e levar farnel.

• Por 2 nomes próprios aos filhos e chamá-los pelos 2 nomes quando estão
chateados com eles

• Ser do SLB

• Chamar patroa ou esposa à mulher

• Chamar mala à carteira

• Lavar o carro ao domingo

• Andar com o rádio do carro aos altos berros

• Ir ás compras ao sábado de manhã

• Fazer campismo, especialmente em Agosto

• Dizer prontos e tas a ver em todas as frases

• Usar camisolas de alças e padrões havaianos

• Dizer vou para a "night"

• Ter qualquer objecto pendurado no espelho retrovisor do carro

• Ter o colete posto no banco do carro…medo!

• Meias brancas

• Fios e pulseiras de ouro e prata

• Dizer podes pagar tu ue me esqueci de levantar dinheiro, quando o sitio
até tem multibanco

• Ir aos concertos do Tony Carreira

• Abancar no café

• Comer pastilha elástica de boca aberta

• Usar aquelas bolsinhas na cintura, tipo canguru

• Estilo "pintas"

• Ver o Fiel ou Infiel

• Mandar piropos daqueles que não lembra

• Achar-se a última "Coca Cola" no deserto

quarta-feira, junho 28, 2006

Destino

E ainda há quem não acredite no destino…
Quando um dia acharem que andam com uma nuvem negra atrás, quando acharem que o vosso Cupido é cego e não tem pontaria...lembrem-se da história de uma princesa triste, desiludida e sem esperança que deixou de procurar o príncipe por achar que não valia a pena.
Uma amiga dizia-lhe: "Ás vezes as coisas estão mesmo á nossa frente e nós não as vemos"...ela não acreditava.
Tinha sofrido, estava magoada e revoltada...nem sequer queria conhecer ninguém. Achava que estava bem sozinha e que se o príncipe dela existisse, havia de encontrá-la.

A Princesa é simpática, sorri por tudo e por nada. Embora não pareça, é envergonhada, insegura e muito emotiva. Chora quando está feliz e é forte quando está triste. Gosta de sair á noite e não passa sem os amigos. Fuma, bebe, faz dieta num dia e come gelados no outro. Adora os pais e orgulha-se deles e da educação que recebeu. Quer ser mãe não sabe como nem quando, tem medo... mas quer.
Apaixonou-se. Quando menos esperava. Precisamente na altura em que achava que já nada nem ninguém a ia fazer feliz.
Tal como a amiga a avisou, estava ali...há tanto tempo...e ela não via.

Viu o príncipe pela primeira vez numa sala de embarque do aeroporto de Heathrow. Reparou nele, nos olhos dele. Adormeceu no avião e ele observou-a.
Semanas mais tarde, numa festa em Lisboa ele reconheceu-a. Meteu conversa com ela, perguntou-lhe se não lhe doía ainda o pescoço de ter ido a dormir na viagem, ela achou piada.
Tornaram a encontrar-se em festas, descobriram que tinham amigos em comum. “Que coincidência!” Diziam sempre.
Não era.

Num festival, ela chega e encontra-o a trabalhar no bar. Ele repara nas pernas dela, bronzeadas. Tirou-lhe uma foto.
No fim do Verão, ele foi para longe …bem longe. Para o meio da neve.
Encontram-se na Internet, trocam e-mail’s e fotos. A Princesa estava cega, não percebeu.
Ele voltou, convidou-a para a festa de anos dele. Ela não foi.
Ele tornou a ir para o frio.

Não perderam o contacto…mesmo longe, a Internet faz destas coisas. Gostavam de falar um com o outro.
Ele veio passar o Natal a casa e viram-se no jantar de anos de um amigo, desta vez já sabiam que se iam ver, havia um abraço apertado prometido.
Ela estava inquieta quando chegou, procurava-o por todo o lado, não o via. Queria ver o amigo com quem tanto falava. Perguntou por ele.
Quando finalmente o viu, não houve abraço. Acho que nenhum dos dois teve coragem e isso deixou-a pensar. Passou o jantar todo a tentar não olhar para ele, mas era inevitável. Queria falar, queria ouvir, conhecê-lo melhor…não houve oportunidade.
E ele foi-se embora. Ela teve pena.

E assim, sem mais nem menos, sem explicação, começaram a “falar” todos os dias…durante dois meses. Apaixonaram-se mesmo a dois mil quilómetros de distância.
Ele voltou.
O encontro não podia ter sido melhor. Ela pensou que não ia ser capaz quando ouviu a campainha. Estava muito nervosa! Tinha acendido as velas, posto perfume, a mesa estava pronta e o jantar no forno.

Assim que o viu, abraçou-o com força. Beijaram-se.
O jantar foi maravilhoso, conversaram durante horas e fizeram amor como ela não fazia há anos.
A partir desse dia, são felizes. Não conseguem estar um sem o outro.
São um só. Querem estar juntos. Amam-se.
Assumem-no. Dizem-no sem medo. E nem precisavam de o dizer, está implícito na forma como se tocam, como fazem amor. É intenso, inexplicável. Ele é dela e ela é dele.

Se vai durar pouco, muito ou para sempre…ninguém sabe.
E sinceramente, ninguém quer saber. Não interessa.

segunda-feira, junho 26, 2006

A Vida

A vida às vezes é aquele bife duro que vamos cortar e deitamos o arroz todo para fora fora do prato!

quinta-feira, junho 22, 2006

Despedida de solteira

Fomos a primeira vez ao P na minha despedida de solteira, ainda não era meia noite e já estávamos á porta “jantadas” e prontas para ver gajos nus! Foi a primeira de muitas figuras ridículas que fizemos tantas vezes, pelo menos dou graças a Deus por não ter umas amigas saloias que não me fizeram ir com pilas na cabeça e outros apetrechos tão típicos!! Enquanto esperávamos que o bar abrisse íamos vendo os bailarinos passar com cabides na mão e íamos rindo feitas parvinhas enquanto eles diziam “boa noite”; “buenas notches” e outras coisas também em russo que não entendíamos.
Depois do que nos pareceu horas e após terem entrado duas ou três mulheres lá achámos que já podíamos entrar porque já era uma hora razoável. Caminhamos lentamente até á porta e tocámos á campainha. Imediatamente a porta se abriu e apareceu uma personagem que ainda não sabia mas que mais tarde muito me faria rir, não consegui olhar para outra coisa além da falha que tinha nos dentes e tive um ataque de riso talvez provocado pelo nervoso miudinho. Ele reparou e disse de forma arrogante:

- ainda estamos fechados!!

- ahhh, eeheheheh pois, desculpe.. er… pensámos… quer dizer vimos umas senhoras a entrar.. ehehehe ok, obrigada e até já.

Se tivéssemos ali um buraco tínhamo-nos enterrado naquele preciso momento e se não fosse a minha despedida de solteira em poucos minutos estávamos em casa, mas como era uma noite para a desgraça logo recuperámos do embaraço e uma hora mais tarde estávamos a entrar.
Nunca mais me hei-de esquecer da primeira vez que senti aquele cheiro misturado de perfumes masculinos no ar e também da dor de barriga que tive logo que entrei e que durou praticamente toda a noite!
Á primeira vista era um bar normalíssimo (atenção, era só á primeira vista) e achei piada á entrada cheia de cadeiras a que mais tarde chamaríamos lareira e onde estavam as mulheres que vimos entrar e que agora riam e cochichavam enquanto nos olhavam de alto a baixo. As paredes estavam cheias de fotos de homens lindos e nus, claro! Á medida que íamos descendo as escadas a musica ia ficando mais alta e o cheiro a homem mais intenso! No fim do primeiro lance de escadas situava-se o camarim e que tinha a particularidade de estar protegido apenas por duas cortinas e assim vulnerável a olhares mais atrevidos, mas nesta primeira visita tudo isto nos passou despercebido e continuamos a descer até chegar ao bar propriamente dito. Assim que lá chegámos ficámos de boca aberta e só conseguíamos rir que nem parvinhas. Já todas tínhamos ouvido falar de strip masculino e também já tínhamos visto na tv como era, mas assim ao vivo, era tudo muito diferente, demais!
A cabine do Dj ficava por baixo das escadas e dentro dela estavam para além do Dj umas duas ou três raparigas de olhos postos no palco onde um bailarino que “despido” de homem das cavernas se ia movimentando ao som da música “it’s raining men” entre gritos e aplausos das muitas mulheres que estavam ali. Fiquei incrédula, nunca tinha visto tanta mulher junta! Ao redor do palco havia umas mesas, sofás e alguns bancos e os nossos olhos rapidamente passaram do palco para uma mesa onde podíamos ver um bailarino que dançava sensualmente para uma mulher enquanto as amigas dela á volta aplaudiam e iam dizendo “põe a mão!”.
No fim das escadas estava uma porta que dava para a cozinha e ao longo dela um enorme balcão onde estavam sentados os restantes bailarinos. só se viam aquelas pernas e os braços enormes, meu Deus!! Fomos até lá pedir as bebidas, estava tanto calor! Ao chegar ao balcão reparei nuns cartões com algumas fotos deles e onde se podia ler:

“não é permitido tocar nos bailarinos, fazer-lhes propostas, dizer asneiras, gritar ou ter comportamentos menos próprios”.

Pois pois, o strip é uma arte e os bailarinos são profissionais!! Naturalmente!!

quinta-feira, junho 08, 2006

Machista ou nem por isso...

Vou confessar-vos uma coisa, eu de certa forma até percebo certas atitudes machistas dos homens, batam-me se quiserem mulheres, talvez mereça, mas há que admitir que nós ás vezes somos mazinhas!! Oram vejam este exemplo, um homem e uma mulher, uma relação descomplicada (pelo menos para ele) onde o sexo é a principal base desta “união”, ok, ok, apenas por vontade dele porque ela, claro, está perdidamente apaixonada e não está nem aí para a diferença de idades que existe entre eles, mas continuando, estão naquela fase inicial onde vão experimentando novas sensações e tal… a certa altura ela sonda sobre a possibilidade de ele gostar ou não que ela lhe acaricie o rabo, já preparada para uma resposta não muito boa, até porque a idade dele faz com que seja um pouco preconceituoso… primeira reacção:

- tás-te a passar mulher!!! Eu sou muito macho!!! Q’esta merda pa???

E ela, experiente, não desiste, um toque hoje, outro amanhã, introduzir devagarinho como quem não quer a coisa… e ele, com o tempo vai deixando…. E com mais tempo, já vai pedindo e adora!!!

Atitude da mulher perante a primeira discussão após esta nova experiência:

- palhaço do caraças! que raiva!!! SÓ NÃO O MANDO LEVAR NO CU PORQUE ELE GOSTA!!!


Atão digam lá, tenho ou não razão quando digo que eles ás vezes têm de adoptar uma postura machista? Se nós á primeira lhes mandamos logo isto á cara!!!!

segunda-feira, junho 05, 2006

Bichos da seda


Quem não se lembra de ter estes bichinhos numa caixa de sapatos com furos e andar a subir ás amoreiras para os alimentar e esperar pacientemente que fizessem os casulos, se transformassem em borboletes e depois metessem milhões de ovinhos e depois... bom... a partir daqui não me lembro!!!!
Que saudades destes tempos de miuda! já agora, se se lembram tentem explicar á minha filha de dois anos e meio que não se pode andar a pegar nestes bichinhos constantemente e muito menos dormir com eles na cama!!!

A proposito, sinto-me assim há já algum tempo....

Crisálida é o estado intermediário pelo qual passam os lepitópteros para se transformarem de lagarta em borboleta.