E ainda há quem não acredite no destino…
Quando um dia acharem que andam com uma nuvem negra atrás, quando acharem que o vosso Cupido é cego e não tem pontaria...lembrem-se da história de uma princesa triste, desiludida e sem esperança que deixou de procurar o príncipe por achar que não valia a pena.
Uma amiga dizia-lhe: "Ás vezes as coisas estão mesmo á nossa frente e nós não as vemos"...ela não acreditava.
Tinha sofrido, estava magoada e revoltada...nem sequer queria conhecer ninguém. Achava que estava bem sozinha e que se o príncipe dela existisse, havia de encontrá-la.
A Princesa é simpática, sorri por tudo e por nada. Embora não pareça, é envergonhada, insegura e muito emotiva. Chora quando está feliz e é forte quando está triste. Gosta de sair á noite e não passa sem os amigos. Fuma, bebe, faz dieta num dia e come gelados no outro. Adora os pais e orgulha-se deles e da educação que recebeu. Quer ser mãe não sabe como nem quando, tem medo... mas quer.
Apaixonou-se. Quando menos esperava. Precisamente na altura em que achava que já nada nem ninguém a ia fazer feliz.
Tal como a amiga a avisou, estava ali...há tanto tempo...e ela não via.
Viu o príncipe pela primeira vez numa sala de embarque do aeroporto de Heathrow. Reparou nele, nos olhos dele. Adormeceu no avião e ele observou-a.
Semanas mais tarde, numa festa em Lisboa ele reconheceu-a. Meteu conversa com ela, perguntou-lhe se não lhe doía ainda o pescoço de ter ido a dormir na viagem, ela achou piada.
Tornaram a encontrar-se em festas, descobriram que tinham amigos em comum. “Que coincidência!” Diziam sempre.
Não era.
Num festival, ela chega e encontra-o a trabalhar no bar. Ele repara nas pernas dela, bronzeadas. Tirou-lhe uma foto.
No fim do Verão, ele foi para longe …bem longe. Para o meio da neve.
Encontram-se na Internet, trocam e-mail’s e fotos. A Princesa estava cega, não percebeu.
Ele voltou, convidou-a para a festa de anos dele. Ela não foi.
Ele tornou a ir para o frio.
Não perderam o contacto…mesmo longe, a Internet faz destas coisas. Gostavam de falar um com o outro.
Ele veio passar o Natal a casa e viram-se no jantar de anos de um amigo, desta vez já sabiam que se iam ver, havia um abraço apertado prometido.
Ela estava inquieta quando chegou, procurava-o por todo o lado, não o via. Queria ver o amigo com quem tanto falava. Perguntou por ele.
Quando finalmente o viu, não houve abraço. Acho que nenhum dos dois teve coragem e isso deixou-a pensar. Passou o jantar todo a tentar não olhar para ele, mas era inevitável. Queria falar, queria ouvir, conhecê-lo melhor…não houve oportunidade.
E ele foi-se embora. Ela teve pena.
E assim, sem mais nem menos, sem explicação, começaram a “falar” todos os dias…durante dois meses. Apaixonaram-se mesmo a dois mil quilómetros de distância.
Ele voltou.
O encontro não podia ter sido melhor. Ela pensou que não ia ser capaz quando ouviu a campainha. Estava muito nervosa! Tinha acendido as velas, posto perfume, a mesa estava pronta e o jantar no forno.
Assim que o viu, abraçou-o com força. Beijaram-se.
O jantar foi maravilhoso, conversaram durante horas e fizeram amor como ela não fazia há anos.
A partir desse dia, são felizes. Não conseguem estar um sem o outro.
São um só. Querem estar juntos. Amam-se.
Assumem-no. Dizem-no sem medo. E nem precisavam de o dizer, está implícito na forma como se tocam, como fazem amor. É intenso, inexplicável. Ele é dela e ela é dele.
Se vai durar pouco, muito ou para sempre…ninguém sabe.
E sinceramente, ninguém quer saber. Não interessa.
" O Amor não é o tempo
ResponderEliminarÉ O momento
Em que me dou
Em que te dás"
Canção do Engate - António Variações
Bons momentos aos principes!
O empadão de farinheira é que o conquistou loooooool
ResponderEliminara sério esta é uma historia de amor daquelas dignas de uma comédia romântica.....
ResponderEliminaro empadão de alheira conquista qualquer pessoa, de facto!
ResponderEliminartão lindos os príncipes... afinal havia mais um para além daquele que dorme com a branca de neve e tu encontraste, quer dizer, ELE ENCONTROU-TE!!! que bom ver-te assim...
Afinal era alheira e eu a dizer farinheira....
ResponderEliminarOpá... quem me dera uma cena assim..
ResponderEliminarEu ainda estou na fase inicial... já não acredito em nada, acho mesmo que o meu principe, a caminho da minha casa, esbardalhou-se todo e morreu!!! ... ou assim!...