sexta-feira, fevereiro 15, 2008


Bem sei que esta não é a primeira vez que escrevo sobre isto mas é que me chateia mesmo a forma como algumas pessoas se tratam umas ás outras ultimamente a apetece-me refilar, só mais uma vez!

Porque é que as pessoas não dão o valor ao nome de cada um? Sou só eu que me sinto bem quando uma pessoa que me conhece mal me trata pelo meu nome próprio e não por “querida” por exemplo? Será que só eu me sinto mais uma “conhecida” entre tantas quando um amigo se dirige a mim com o “linda”? E serei a única a achar que quando um gajo aproveita uma qualquer conversa banal e normalíssima para nos chamar “nina”, “princesa” ou até “bebé” (dassss esta então tira-me do sério!) está a querer engatar-nos da forma mais vulgar e usa uma merda de um nome que só por acaso até usa para as outras trezentas e quarenta mil, a ver se pega??!!

– ah, elas derretem-se todas com estas lamechices, pensam logo que estamos loucos por elas… e toma, levas com o nome piroso que estiver mais a mão porque agora não estou para pensar muito se te chamas Cristina ou Maria Antonieta!
É, é isto e mirra! Nós curtimos bué mirra!

Eu sou algo comichosa com os nomes, admito, por exemplo nunca fui capaz de tratar um namorado pela alcunha! Nunca me soou bem, tinha sempre de ser pelo nome e se ele tivesse um segundo nome que ninguém usasse, perfeito! E sempre me fez confusão ver amigas minhas a tratarem os namorados por “bicicletas”, “gordo”, “oculinhos”, “trinca-espinhas” e outras que tal, achava sempre que aquilo não tinha nada a ver!

A sério, se me tratarem simplesmente pelo meu nome eu tenho a certeza absoluta de que tenho algum valor, mais que não seja pelo facto de se lembrarem do meu nome e sei que é para mim que se querem dirigir!
(bom, excluindo aquele “Olá S.” de ontem á noite no Messenger em que passados 15 minutos de conversa percebi que não era comigo que a pessoa queria falar!)

Por exemplo, já repararam como é diferente o atendimento numa qualquer loja se reparar-mos no crachá que tem o nome e nos dirigimos ao empregado com “Boa tarde Alexandre, será que me pode dar uma ajuda?”, a pessoa sente-se de alguma forma importante, valorizada e a maneira como vai responder vai mudar completamente.

Sim, sim, psicologia barata se quiserem, mas uma coisa é certa, para mim quem me olha nos olhos e me trata pelo meu nome tem outro valor!

Princesas há muitas e gente parva também!