Os amigos

Nunca fui de “fazer aos outros aquilo que não gosto que me façam”.
Nunca deixei de querer saber das pessoas que gosto porque estas não quiseram saber de mim num dado momento.
Nunca deixei de me preocupar porque alguém deixou de se interessar.
Nunca deixei de gostar só porque alguém deixou de querer estar perto.
Nunca deixei de dar um presente com carinho a quem nem se lembrou que fiz anos.
Nunca deixei de me lembrar de quem preferiu esquecer.
Nunca deixei de saber de quem simplesmente desapareceu.
Nunca me escondi de quem se quis apagar.
Nunca me deixei de esforçar por quem deitou tudo a perder.


Mas cheguei a uma fase da minha vida em que não quero que façam parte dela pessoas que não têm 5 minutos para saber como estou, que não têm vontade de ligar apenas porque sim e porque gostam de falar comigo. Pessoas que fazem um enorme esforço para ligar a saber se as minhas filhas estão bem.
Não tenho e não quero perder tempo com pessoas que simplesmente não me querem na sua vida.

Não digo isto a rir de felicidade mas também não o digo com tristeza, a vida é mesmo assim, é feita de ciclos, uns amigos (poucos) são para sempre, outros (muitos) são temporários e eu simplesmente evolui e percebi que tal como não gosto de fazer fretes também não gosto que os façam por mim!

Isto é como em muitas áreas da nossa vida, de vez em quando temos de olhar à nossa volta e perceber o que nos faz falta e o que não faz e usando uma frase feita “não trato com prioridade quem me trata como opção”.

Prefiro poucos mas bons! E os que são bons, são sempre e sabem que o são!

Um bom fim-de-semana para todos os meus amigos, virtuais incluídos!