terça-feira, fevereiro 05, 2013

Just be there

Foi uma escolha pessoal ter dado a conhecer o blog a pessoas que fazem parte da minha vida “real”. Foi a partir de determinado momento, uma escolha igualmente minha, escrever sem pensar em quem pode ou não ler e apesar de não usar o blog para mandar recados a ninguém, hoje apetece-me fazê-lo!

O que escrevi no post anterior foi essencialmente para mim, este é um dos escapes que tenho na minha vida e por isso mesmo não vou deixar de escrever aquilo que quero deitar fora, aquilo que quero guardar ou até aquilo que quero esconder, só porque alguém pode não gostar, sentir-se melindrado ou interpretar de forma errada!

O facto de ter passado para o papel algo que me deixa triste, atormenta, cansa, não significa que seja uma indireta para alguém e não vos devia deixar cautelosos e precavidos em relação às palavras que usam comigo e muito menos fazer com que se sintam obrigados a dar-me atenção ou coisa que o valha! Não a quem me conhece!!

Já deviam saber que eu aguento!

Não deviam passar a ser comedidos na forma como falam comigo porque isso soa a falso! Eu sei que tenho andado numa fase “sem filtro” e que talvez tenha reagido a determinadas situações de uma forma agressiva, mas por favor não deixem de agir comigo como sempre, apenas porque eu estou mais parva sensível, eu também tenho direito à TPM!

Também não deviam sentir-se na obrigação de dizer que estão disponíveis porque o importante não é dizer, é estar de facto e quem está, está! Sejamos honestos, ninguém precisa da pena dos outros para se sentir melhor, verdade?
Eu já estive no fundo do poço e uma das poucas certezas que tenho, é a de que não quero lá voltar. Maus momentos todos temos e cada um tem a sua forma de lidar com eles. A mim dá-me forte mas passa-me depressa porque eu não permito que seja de outra forma, por isso minhas pessoas, Just be there!


1 comentário:

  1. Bem, servindo a carapuça, sendo para mim ou não, porque comentei e te escrevi que estou aqui dese lado (e porque estou mesmo) e porque senti que devia colocar, nem que fossem os meus ouvidos, à tua disposição, posso dizer-te que continuo aqui, deste lado. Para bem ou para mal, quando precisares, estás mesmo à vontade para me alugares. E sem penas ou comiserações. Nada disso, pelo menos no que me/te diz respeito. Tens razão, todos temos fases menos boas, escreveste aquele texto e da minha parte, peço desculpa se não correspondi à tua expectativa. Mas acredita que estou aqui. E se quiseres, vou ter contigo. Não com pena mas sim com a certeza que se precisasse e te pedisse, o farias também! Lá está, a verdadeira disponibilidade e generosidade que escreveste no post anterior.
    E isto já vai longo!
    Beijocas nossas ;)

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