Não sou uma pessoa manienta, mas há coisas que até para mim são vá, esquisitas!
Descobri aqui um salão de estética low cost, fui experimentar há uns dias e adorei! As moças super simpáticas, divertidas e principalmente muito profissionais e muito minuciosas e perfeccionistas com o seu trabalho.
Mas ontem voltei lá para tratar dos meus presuntinhos e no salão onde as três profissionais tinham clientes, estava também um vendedor.
Rapaz engraçadito, bem alto, olho azul, bem vestido e perfumado ia falando de tudo e mais alguma coisa com as meninas, introduzindo de vez em quando o tema: “este creme é maravilhoso”. Elas estavam derretidas, e enquanto arranjavam mãos e pés às clientes, riam das piadinhas e elogios do vendedor que se espera, perspicaz e esperto.
Aquilo começava a ser constrangedor, pelo menos para mim. Quem é que gosta de ir arranjar os pés (momento sou-mulher-quero-estar-gira-mas-não-preciso-que-homens-vejam-o-que faço-para-isso) e ter de levar com o ritual de sedução parvinha, cuja finalidade é vender uns cremes?
Antes de sair, o vendedor diz a uma das moças:
- Vou ali deixar um café e um pastel de nata pago para ti!
Fecha a porta e a moça diz sem que ele já pudesse ouvir:
- Vai, vai, qui ocê num sabi mais agora tem aqui mais uma filha p’rá criá!!
Ele é o vendedor, mas não o esperto do pedaço!
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