quarta-feira, fevereiro 05, 2014

Fevereiro o mês do Am❤r #5




O que é afinal o “click”? Dará para definir “click”?

Acho que não dá!

Como se pode definir um turbilhão de emoções que assalta sem aviso e que nunca é fiel na forma como chega? “Click’s” até pode haver muitos, mas um dia vai haver um que vai clicar de forma diferente.

Num segundo o nada pode fazer-se muito, levar por um sorriso, por um olhar. Viajar. Acordar. Adormecer. Não perceber e nem querer.

Deixar que os olhos se confundam com os que não conhecem ainda muito bem, mas que seduzem sem saber.

A forma como se olha e como se é olhado. Não dá para desviar o olhar, mesmo que se tente. se calhar não se consegue. Prender no olhar, ser preso também.

Questionar, estranhar, desvalorizar mas sem conseguir acreditar.

A atracção inexplicável, química talvez. Eu não sei, tu não sabes, ele não sabe, ela não sabe, haverá alguém que saiba? Tantas respostas para outras tantas perguntas. O medo de encontrar as respostas.

Deixar-se levar pela forma como estamos, como nos falamos, como agimos, como tocamos. Como tocamos enquanto falamos e como falamos enquanto tocamos. Somos levados.

Quando falamos de, quando não conseguimos não falar de, quando não conseguimos evitar um sorriso só de pensar em. Quando sentimos as palavras e quando procuramos sentidos escondidos nelas.

Quando fechamos os olhos e sentimos o cheiro, o toque, todos os traços de um rosto.

Quando procuramos os olhos que nos levam a viajar, quando procuramos o sorriso que faz sorrir. Os lábios da doçura que queremos saborear. Os olhos que beijam só de olhar.

Quando já não conseguimos pensar noutra coisa e quando começamos a pensar que não queremos acordar, deve ser o momento em que o click entra em perigo eminente de curto circuito.










1 comentário:

  1. Há um grande "click" quando paramos para pensar e só queremos ter a tal pessoa perto, tão perto que se pode ouvir o bater do coração...

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