Custa sempre dizer adeus. Ou se calhar é só a mim, admito,
mas dependendo da situação, do momento e das pessoas envolvidas, pouco ou muito,
custa-me sempre!
É o quebrar, o largar, o separar, que mesmo quando acontece
pela escolha da mudança e até por situações naturais, não deixa de magoar e
causar uma sensação terrível de perda. Um faltar de qualquer coisa que era
especial.
Quando me dou conta de que mal falo com pessoas que ontem
eram parte de mim, que mal sei de quem já foi uma inspiração, que não há
espaço para um abraço de quem já foi refúgio, percebo como as relações
são frágeis e isso deixa-me triste.
O procurar motivos, o não encontrar sequer mágoas, a
ausência de um adeus, as perguntas vazias “quem mudou?”, “quem se afastou?”, “quem
desistiu?”, “alguma vez foi real?”.
O aceitar mas não entender porque não há amizades imortais.
O constatar que apesar disso, não há espaços vazios. Que tudo dá lugar a novas
escolhas, a novas amizades, a novas vivências e ainda assim não conseguir não
sentir a falta.
Como te compreendo...... é sentir um vazio daqueles que nunca se preenchem porque essas pessoas já foram o nosso ombro, braço perna e tudo o mais..... se voltarem à nossa vida, há sempre ali algo que quebrou, que mudou e nunca vai ser o mesmo.... um beijinho.
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