segunda-feira, fevereiro 08, 2016

Fevereiro o mês do amor ❤ ❤ ❤ ❤ ❤ ❤

Silêncio. Puro e verdadeiro silêncio. E é assim que se fala de amor, em silêncio. Por entre um olhar, um beijo ou um abraço. É a melhor forma de comunicar. De repente encontramos-nos nos braços da nossa cara-metade e quando damos por nós estamos envoltos numa serenidade inexplicável.

Ele, foi e é, nada mais nada menos, que a vida a gritar aos meus ouvidos que o amor existe sim e que estava na altura de me agarrar a isso. E quando me apercebi, não sei se era a vida ou o amor que estavam a sorrir para mim. Talvez fossem ambas as coisas.
Mas são os olhos que espelham aquilo que sentimos, aquilo que sentimos e somos. E foi assim que ambos percebemos que era amor. Era e continua a ser amor.

Há segundos que valem por muitos momentos. Segundos como aqueles em que a nossa cara-metade pousa a sua cabeça no nosso colo, ou então, segundos como aqueles em que o mundo parece parar enquanto aquele a quem apelidamos de amor nos abraça ao final do dia. É em segundos como estes que percebemos que há decisões e mudanças que valem a pena. Inexplicavelmente percebemos que valem mesmo a pena. O amor aquece-nos, não só o coração, mas também a alma.

Confiar que há mãos que por linhas ténues nos agarram o corpo e não nos deixarão cair é sem dúvida uma prova cega de confiança. E no amor, é preciso confiar. É no silêncio que aprendemos a amar, a confiar, a crescer e a sermos melhores. Amar, é um "acreditar" que a nossa vida está em boas mãos e que, de alguma forma, o pouco é capaz de encher uma vida inteira. De facto, o pouco por vezes torna-se muito. Isto, porque houve um único alguém que soube olhar mais além. Soube olhar para dentro de nós, para um sitio que julgávamos inatingível. E é disso que precisamos, alguém que olhe para e por nós. E não iremos simplesmente sentir-nos agradecidos, vamos sentir-nos completos e lembrar-nos disso a vida inteira.

Preencheste-me o coração. Preencheste-o com pedaços de ti. Pedaços do teu sorriso, do teu olhar e do teu toque. Preencheste-o da melhor forma. Esqueço-me do tempo, das horas e dos minutos. Esqueço-me porque só consigo lembrar-me dos teus olhos a olhar os meus.

É em silêncio que se fala de amor e dessa mesma forma se escreve. E esta, é só mais uma carta no meio de tantas que já te dediquei até hoje. Há sempre tanto para te dizer e enquanto houver amor, há palavras e um agradável silêncio aos nossos ouvidos.

Mara Filipa de Sousa

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